quarta-feira, 6 de julho de 2011

Texto Ética na Internet


ÉTICA NA INTERNET E SUAS INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Bruna Menegati de Souza
Pedagogia – UNICENTRO

Introdução

Esse texto trata sobre a ética na internet relacionada ao seu uso no ambiente escolar. Com o objetivo de conhecer e esclarecer como proporcionar o uso adequado da internet na escola faremos um estudo de alguns autores que discutem o tema. Em vista disso, é importante que o professor conheça as regras que definem seu papel quanto ao exercício da ética na internet para orientar seus alunos.

Considerações sobre a internet

“Para os jovens, o mundo virtual é um espaço de expressão e descoberta. Mas é preciso orientá-los a reconhecer e a evitar os riscos da internet” (MOÇO, 2010, p.92). Ou seja, a ética orienta, supervisiona, e questiona. A transmissão desses conceitos são parte integrante dos professores com o objetivo de passar valores para os alunos, pois estão sempre educando, apesar de na escola a informática estar sendo usada com versões antigas.
E por que não ensinar a ética na internet mostrando seus benefícios e seus riscos. Quando alguém acessa a internet o mundo se torna pequeno, pois a possibilidade de interação é imensa, graças aos sites de bate-papo, E-mail, sites de relacionamentos, entre outros.
A troca de informações faz o usuário enriquecer seu conhecimento. Essa nova tecnologia faz com que o diálogo do professor com o aluno se torne amplo, pois a experiência do professor poderá ser ultrapassada além dos muros da escola junto ao educando.
“Os benefícios das novas tecnologias estão na emergência do aprendizado em rede, ou seja, novas formas de aprendizado coletivo. Nossa tradição de educação “fabril”, no entanto, estimula a criação de ambientes de treinamentos que favorecem o uso mecânico de ferramentas que têm alto potencial criativo” (SCHWARTS, 2010, p.4e5). Como a internet é um espaço de expressão, no qual se manifestam as injúrias e frustrações dos cidadãos diante dos comportamentos das organizações, a ética se torna o melhor diagnóstico para a transformação na sociedade.

Leis: importante ter

Não se pode deixar de analisar os riscos que a internet ocasiona aos usuários: vícios, desintegração do indivíduo com a sociedade, a troca das letras pelos bytes, ou seja, pouco contato com os livros.
Através de leis a internet insere punições para qualquer tipo de manifestação inadequada que o usuário possa ter. Caso algo aconteça o responsável irá respomder por seus atos infracionais. Uma das normas de comportamentos que se conhece para que haja disciplina na internet se dá através da Netiqueta, dez mandamentos da ética na internet, que segundo citado no blog do Colégio Antônio Vieira (2008, p1) são:

Não use o computador para prejudicar as pessoas;
Não interfira no trabalho de outras pessoas;
Não altere arquivos alheios;
Não use o computador para roubar;
Não use o computador para obter falsos testemunhos;
Não use nem copie softwares pelos quais você não pagou;
Não use os recursos de computadores alheios sem pedir permissão;
Não se aproprie de idéias que não são suas;
Pense nas conseqüências sociais causadas pelo que você escreve;
Use o computador de modo que demonstre consideração e respeito.


Como já foi citado na introdução, o professor precisa conhecer as regras da ética na internet para poder orientar os alunos, pois essa orientação refere-se ao uso da internet e das redes sociais em sala de aula sem perder de vista os benefícios trazidos pela rede. Logo se vê a importância das regras. O educando que consegue seguir esses mandamentos ou orientações pode-se dizer que já é uma pessoa disciplinada, pois esse é um dos objetivos da ética relacionada ao ambiente escolar. Não adianta oferecer informações de como usar o computador se o principal que é a educação de valores não for transmitido?
Entretanto os ensinamentos passados aos alunos devem ser equilibrados a respeito do computador, o uso excessivo dele afasta o estudante da escrita e leitura de livros, já que a linguagem no espaço virtual é reduzida. Esse uso também ocasiona o afastamento do mundo real, como forma de refúgio de algum problema sendo mais freqüente em adolescentes. Talvez seja esse o motivo de tantos crimes na internet, em especial dois crimes: Plágio e o Hacker.

Desvantagens

A falta de conhecimentos, os vícios na internet, e os problemas emocionais influenciam nos princípios do indivíduo, ou seja, esses valores serão manifestados reações criminosas. Como se pode perceber no plágio, o roubo de conteúdos na rede confirma a incapacidade de discernir o certo do errado. Muitas vezes, até mesmo os estudantes para obterem notas acabam copiando arquivos de outros usuários por falta de tempo ou de capacidade para finalizarem os trabalhos. O plágio na verdade é a apresentação de qualquer trabalho que seja de outra pessoa sem permissão e afirmando que é de autoria própria. Porém, há vários tipos de plagiadores: amador, invejoso, preguiçoso, incoerente e o inseguro. Nesse texto quero destacar o plagiador inseguro por apresentar características que mais se identificam com as pessoas, “ele é tão inseguro que não consegue se esforçar para criar algo do zero, não tem fé em si mesmo, falta auto-estima, falta equilíbrio e tenta mentir pra si mesmo quando pratica o ato de copiar conteúdo de terceiros”. (OFICINA, online)
Outro crime que atormenta os usuários é o Hacker, causador de problemas geralmente em sites de relacionamento, o qual bloqueia o acesso do próprio usuário e usa o site da forma que bem entende, muitas vezes denegrindo a imagem do sujeito afetado.

Há muita controvérsia em relação à palavra hacker. Na sua origem, nos anos 60, era usada para designar as pessoas que se interessavam em programar computadores. Passados mais de quarenta anos, após o surgimento do computador pessoal e da Internet, o sentido da palavra hacker mudou e hoje ela é usada nos noticiários para definir invasores de sistemas alheios e até autores de crimes eletrônicos, para desespero dos hackers originais. Os hackers da velha guarda defendem a categoria e um código de ética. Outros, que também intitulam-se hackers, promovem invasões, a disseminação de vírus por computador e gostam de divulgar seus codinomes.(FUTURO, online)



Conclusão

Podemos concluir esse texto, analisando que o desenvolvimento tecnológico está cada vez mais avançado. E, portanto, estabelecer regras para que essas novas descobertas não virem bagunça são de grande importância. A ética se tornou então, um aspecto de conceituar o certo do errado. Essa palavra nos mostra que um princípio e um valor contam muito em favor da interação entre indivíduos, principalmente na internet.
No ambiente escolar é preciso transmitir e vivenciar a ética. Ter acesso ao computador não é o suficiente necessita-se ter informações de como usá-lo. Ou seja, cabe ao educador essa tarefa, no entanto ele deve viver a ética. Essa é a questão da transformação tão citada no âmbito da educação, modificar, reinventar e atualizar são aspectos dessa transformação. Por resultado, percebe-se que a ética tem forte relação com as novas tecnologias, pois não adianta apenas nos mecanizarmos no computador e esquecer que o mesmo foi criado pelo homem, o qual evolui intelectualmente.


Referências

FAGUNDES, L.C. Uma lenta conexão. In: Revista Nova Escola. n. 239, p.134. v. 26: Fundação Victor Civita, 2011.

FUTURO da Internet. Online. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/internet/net10.htm. Acessado em maio de 2011.

MASIERO, Paulo Cesar. Ética em computação. São Paulo:USP, 2000.209p.

MOÇO, Anderson. Um desafio real. In: Revista Nova Escola. n.236, p.92. v. 25: Fundação Victor Civita, 2010.

OFICINA na Net. Online. Disponível em: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/internet/plagio-na-internet. Acessado em: maio de 2011.

SCHWARTZ,G. Tecnologia em Debate. In: Revista Educação. n.especial, p. 4e5. São Paulo: Segmento, 2010.

VIEIRA, C. A. Ética na Internet. Online. Disponível em http://etica-cav.blogspot.com/>Acessado em maio de 2011.







terça-feira, 5 de julho de 2011

Vídeo Software Livre

Entender o Software com Massinha

Vídeo Ética

10 Mandamentos da Ética na Internet

Software

Falta de ética na Internet

Slide Noelly

Software Livre

Texto software livre

SOFTWARE LIVRE

Noelly Terezinha Martins
Pedagogia- UNICENTRO

Introdução
Neste artigo pretende-se mostrar um esboço de Software Livre aplicado na educação. Onde irá ser retratado o seu surgimento e funcionamento; a sua contribuição na inclusão digital e os respectivos problemas encontrados na sua implantação.
O software livre é um programa sem restrições de uso e em conseqüência dessa liberdade de uso sem custo, o mesmo está sendo utilizado como ferramenta educacional auxiliando o aluno no aprendizado. O programa propicia a inclusão digital por meio da informática educacional. Enfatiza-se, então, que o Software Livre Educacional é de suma importância para a educação, no contexto em que vivemos hoje, em que a sociedade encontra-se vinculada com as novas tecnologias. E o SLE é fruto dessas novas tecnologias que estão sendo revertidas em prol da educação.
A definição de Software Livre
Hoje vivemos em uma época na qual o desenvolvimento tecnológico alcançou níveis expressivos e, a nossa sociedade, consequentemente, encontra-se vinculada com as novas tecnologias. Esta disponibilidade tecnológica proporciona o suporte necessário para o desenvolvimento de aplicações educacionais, dentre as quais se encontra o Software Livre Educacional (SLE).
Primeiramente vamos entender o que é software livre, para depois podermos compreender a sua união com a educação. O Software Livre iniciou em 1983 quando Richard Stallman construiu o programa GNU e, posteriormente, à Free Software Foudation (A Free Software Foundation é uma organização sem fins lucrativos, que se dedica à eliminação de restrições sobre a cópia, redistribuição, estudo e modificação de programas de computadores).  Podemos considerar Software Livre o programa que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD) e com a disponibilização do seu código-fonte.
     Com a disponibilização do código fonte você pode fazer modificações e usá-las privativamente no seu trabalho/lazer. A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica; em qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade especial.
O software livre é um programa que vai nos ajudar a chegar até nas camadas mais desfavorecidas da sociedade por não ter um valor simbólico e ser de fácil acesso. Diante dessa facilidade no acesso ele vai nos possibilitar livre troca de conhecimentos, de pensamentos, (através das redes sociais e desenvolvimento de programas relacionados à interatividade humano computador) e a uma autonomia para modelá-lo de acordo com a necessidade de cada indivíduo.
Como o SL é de fácil manuseio foram desenvolvidos programas de SL como material didático. O software educativo busca atender e promover a aprendizagem, a demanda cognitiva para a aquisição do conhecimento e a construção de relações e conceitos. No SLE podemos desenvolver atividades que vão se adaptar aos diferentes tipos de alunos, que respectivamente tem dificuldades diferenciadas. Nesse processo aluno- software-aprendizagem vê-se um interesse dos alunos pelo SL e também a necessidade de se criar SL com uma metodologia mais pedagógica do que a atual. Segundo Campos et al. (1998) entende que “os produtos de software devem refletir os objetivos educacionais propostos e o ambiente de aprendizagem almejado, criando situações que estimulem o desenvolvimento das habilidades almejadas”.

Inclusão Digital e o Software Livre Educacional

Com base no que vimos deu para perceber que o SL é de fácil acesso, portanto na educação brasileira é um programa inovador. Pois como sabemos nem todas as nossas instituições de ensino têm condições de apresentarem materiais didáticos diversificados aos seus alunos.

Assim, o SL com fins pedagógicos está contribuindo para que os alunos tenham contato com algo distante do seu cotidiano escolar, onde as aulas e as atividades serão realizadas por meio de computadores. Também irá proporcionar a troca de conhecimentos entre os alunos através das suas experiências com a informática educacional, onde vai ser exposto um leque de atividades que contempla as especificidades de cada um, por isso a importância da utilização do software livre.

Em Silveira (2003) contempla a idéia de que utilizar programas para computador considerados livres garante uma economia na aquisição de licenças de uso. E, portanto, facilita à implantação de projetos de inclusão digital, ele basicamente atuaria como agente de combate a exclusão digital.

Quando falamos em programas que tem como referência a inclusão digital, deve ser levado em conta o seu caráter de acesso livre, como o SL,que passa a  ser também inclusão social. Estamos vivenciando um momento em que as novas tecnologias estão altamente vinculadas ao cotidiano de muitas pessoas e o perfil dos usuários que se beneficiam dos recursos tecnológicos é cada vez mais heterogêneo. Devido a essa heterogeneidade nasceu a preocupação em criar SL para pessoas portadoras de deficiência. No ramo da educação, o SL não proporciona a acessibilidade à educação para todos, pois o mesmo deve ser colocado a serviço ético da qualidade de vida das pessoas, respeitando suas limitações.
Assim, um projeto de software educativo precisa de definições de requisitos que vão além do contexto imediato de uso, mas perpassam decisões sobre conteúdos, envolvendo seleção, escolha dos tipos de conteúdos, seqüências, organização visual e didática, assim como, adaptação aos diferentes tipos de usuários. Nesse aspecto, queremos destacar que, por tipos de usuários não estamos apenas nos referindo à faixa etária ou estilos cognitivos, mas também necessidades especiais que os mesmos possam apresentar: surdez, deficiência, visual, dislexia, déficit de atenção, entre muitas outras existentes na sociedade.
Problemas encontrados na sua implantação
            A implantação do software livre está encontrando barreiras nas escolas públicas devido à má infra-estrutura que se encontram os laboratórios de informática, e até mesmo escolas que nem possuem laboratórios. Diante dessa situação como que a informática educacional, juntamente com seus materiais, irá se instalar e propiciar aos alunos uma educação que estabelece vínculos com as novas tecnologias.
            Nas escolas em que os laboratórios já foram implantados vemos que há a falta de manutenção dos mesmos. Também existe a falta de uma equipe bem preparada para orientar alunos e professores na sua utilização. Um grande passo é PROINFO, porém os professores não o levam a sério. O que falta é os professores verem que a informática educacional, juntamente com seus recursos pode ser um meio de transformação de ensino.
Também deve ser avaliado a preparação dos professores em como ministrar aulas, e o momento certo para introduzir o SL, como material didático de forma dinâmica e promovendo a interatividade entre o aluno e o computador.
Conclusão
Concluímos, então, que o uso do Software Livre abre um leque de oportunidades para o ensino por meio da informática educacional. Sendo um programa que é disponibilizado como material didático e ainda contribui para a inclusão digital e social, por não ter custo na sua implantação e  termos a possibilidade de modificá-lo de acordo com a necessidade de cada individuo com a disponibilização do código fonte.
O que nos deixa frustrados é a falta de infra estrutura nas escolas e a má formação dos professores para com essas tecnologias, formando uma barreira frente a inclusão do Software Livre Educacional. Mais uma vez a educação brasileira tem tudo para dar um grande salto, o que falta é a vontade de uns e a competência de outros.

Bibliografia 
BASSANI, P.; PASSERINO, L. M. PASQUALOTTI, P.R. et AL. Em busca de uma proposta...In: Revista RENOTE. V. 4, n. 1. 2006. Disponível em <http://seer.ufrgs.br/renote/search/results:>. Consultado em 05/04/2011.
CAMPOS, Augusto. O que é software livre. BR-Linux. Florianópolis, março de 2006. Disponível em <http://br-linux.org/linux/faq-softwarelivre>. Consultado em 05/04/2011.
MÌRIAN, B.; RIGO, S. J.; FAGUNDES,É. Desenvolvimento de software livre e inclusão... In: Revista RENOTE. V.5, n.2 (2007). Disponível em <http://seer.ufrgs.br/renote/search/results:>. Consultado em 05/04/2011.
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software Livre e Inclusão Digital. Rio de Janeiro: Conrad, 2004.

Slide Bruna

Ética na Internet e Suas Influências no Ambiente Escolar